A Agência Nacional de Energia
Elétrica (Aneel) anunciou nesta sexta-feira, 29, que as contas de luz vão ficar
mais baratas em dezembro. É que a agência reguladora alterou a bandeira
tarifária de vermelha patamar 1 para a amarela em dezembro.
A bandeira amarela representa um
custo extra de R$ 1,343 para cada 100 quilowatts-hora consumidos (kWh) contra
os R$ 4,169 por kWh cobrados quando a bandeira tarifária é vermelha patamar 1.
"Para dezembro, as previsões
meteorológicas sinalizam melhora nas condições de chuva sobre as principais
bacias hidrográficas do Sistema Interligado Nacional (SIN), caracterizando o
início do período úmido na região dessas bacias. A previsão hidrológica para o
mês é a de que as vazões afluentes aos principais reservatórios se elevem gradativamente,
mas ainda atingindo patamares abaixo da média quando comparadas às referências
históricas. Essa condição intermediária repercutirá na capacidade de produção
das hidrelétricas, ainda demandando acionamento de parte do parque
termelétrico, com impactos diretos na formação do preço da energia (PLD) e nos
custos relacionados ao risco hidrológico (GSF). O PLD e o GSF são as duas
variáveis que determinam a cor da bandeira a ser acionada", diz a Aneel em
nota divulgada nesta sexta.
No sistema de bandeiras
tarifárias, em vigor desde 2015, a cor verde não tem cobrança de taxa extra,
indicando condições favoráveis de geração de energia no País. Na bandeira
amarela, a taxa extra é de R$ 1,343 a cada 100 kWh consumidos. A bandeira
vermelha pode ser acionada em um dos dois níveis cobrados. No primeiro nível, o
adicional passa a ser de R$ 4,169 a cada 100 kWh. No segundo nível, a cobrança
extra será de R$ 6,243 a cada 100 kWh.
As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros.
As bandeiras tarifárias indicam o custo da energia gerada para possibilitar o uso consciente de energia. Antes do sistema, o custo da energia era repassado às tarifas no reajuste anual de cada empresa, e tinha a incidência da taxa básica de juros.
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